O mundo é alienado, ou sou alienada ao mundo. De qualquer forma existe a tal alienação. Às coisa, às pessoas, aos fatos, a tudo aquilo que move o mundo. De fato o que move o mundo?
Raul disse:
"Foi assim
No dia em que todas as pessoas
Do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como que se fosse combinado em todo o planeta
Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém"
Se são as pessoas que movem o mundo, suas atitudes, aquilo que fazem, sem importar se o fazem bem, ou se fazem mal. O mundo gira, continua, segue, te persegue.
"E nas Igrejas nem um sino a badalar
Pois sabiam que os fiéis também não tavam lá
E os fiéis não saíram pra rezar
Pois sabiam que o padre também não tava lá
E o aluno não saiu para estudar
Pois sabia o professor também não tava lá
E o professor não saiu pra lecionar
Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar"
Longe de mim contestar o que Raul disse, é apenas uma metamorfose do pensamento... mundana de certa forma, vulgar.
Em um mundo onde não existe fé, onde a esperança é a última que morre, pois se não for assim, não há motivos... onde o aluno crê saber mais, ou não precisar saber nada... onde não se ensina, não se aprende, em que o relógio domina nossa existência e é imposta a lei do esperto, ou a do mais forte, onde não se pensa no amanhã, nem no próximo. Fé é sinônimo de ingenuidade.
Alienada estou, é eu "tava" lá. E continuo lá...