sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fish rain



É uma loucura controlada, uma necessidade de saber sem perguntar. Medo incoerente daquilo que não pode ser explicado. Razão acompanhada do turbilhão de sensações,um torvelinho de vontades. Querer correr sem destino e sentir o vento no rosto. Pular sem para-quedas e saber que la em baixo existe alguém para te segurar.

Dúvidas que surgem, sugerem, inquietam... são dizimadas em segundos. Talvez...Sim... Não... Hoje... Amanhã.

Saudade do que nunca se teve, por conhecimento de causa, razão e circunstância. De momentos que virão, por ideias e ideais que crescem a cada nascer do sol. Do toque, do cheiro, do gosto... do sentir estar perto.

São borboletas inconsequentes, insistem em dar piruetas, voltas e mais voltas... ansiedade. Cujo despertar não tem início. Adormece com beijos e desperta com um suspiro.

Será? Engolir o que lhe é dado como possível verdade, como inquietação da alma, sensação de desespero... uma serra cheia de curvas que desemboca no mar. Vasto, amplo, misterioso. Mar este de possibilidades, de esperanças e vontades.

Republicado (=

sábado, 6 de novembro de 2010

Das incertezas e dúvidas


Nas horas em que o escuro oprime a alma, a porta entreaberta barra... ao mesmo tempo que convida.

Das incertezas e dúvidas, do silêncio nas ruas e nas docas.

Apenas o som das ondas.

Constantes, ritmadas, que contam segredos de náufragos, de tesouros perdidos e encontrados. De amores abandonados, reencontrados... esquecidos.

Não há resposta.