sábado, 13 de dezembro de 2014
Dente-de-leão
Era uma vez...
Não, não apenas uma vez, várias vezes. Incontáveis, na verdade.
Em que o gostar sem recíproca verdadeira, assombra as manhãs, tardes e noites.
Em que o silêncio dos caros fere.
Incontáveis.
Em que o sorriso fácil, amarga como o café do dia anterior, requentado, fervido.
Em que o desejo de partilha, seca e se esfarela.
Em que os bons momentos alçam voo.
Pra voar ao longe com o vento indiferente das manhãs seguintes.
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