quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Espera


Sento e espero, enquanto o café esfria, o vento fuma meu cigarro e a vida, esta faz uma pausa prosaica, indolente, quase rindo do tempo que escorre pelas calhas e bueiros.

O sortilégio, incoerente, jaz nas estórias perpétuas e inconstantes, faz-se latente, gritante e necessário.

Enquanto espero, pensamentos são corroídos por memórias vis, abafados, esmagados, repuxados e contorcidos... distorcidos.

O Valete, perdido.





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